O isolamento térmico exterior é um dos 5 princípios da  Passive House. A maior resistência do envelope dificulta tanto a entrada de calor em periodo quente, como a perda de calor em periodo frio. As transmitâncias térmicas variam em decorrência do contexto climático. PAra o clima Brasileiro a indicação do Passive House Institut é de 0,5 W/(m2.K)

Esquadrias de alto desempenho é o segundo ponto a ser considerado no projeto de uma Passive House. Para manter o isolamento térmico e a estanqueidade à infiltração de ar é necessária uma esquadria com uma transmitância térmica (Uw) de 1,25 W/(m2.K) a 1,40 W/(m2.K). 

Um Passive House tem um pulmão artificial e eficiente energeticamente. O sistema de ventilação mecânica com recuperação de calor tem uma eficiência mínima de 85% trocando o calor entre o ar interior (insuflamento) e o ar exterior (exaustão). O sistema mantém a umidade relativa controlada, mantém o ar interior com elevada qualidade quanto à concentração de CO2 e outros poluentes, como também livra a edificação de condições para a formação de fungos filamentosos. UMA PASSIVE HOUSE NÃO TEM MOFO!!!!

A estanqueidade é outro aspecto importante importante. Em uma Passive House o nível de infiltração é muito baixo, no máximo 0,6 trocas do ar do ambiente por hora. Tanto os fechamentos opacos como transparentes juntos, garantem um edifício estanque.

O último ponto a ser observado é a minimização das pontes térmicas, as quais são pontos frágeis no envelope da edificação onde o calor encontra um caminho para entrar ou sair. Nestes pontos é comum encontrarmos a presença de fungos filamentosos. Numa Passive House temos que tratar estas vulnerabilidades do envelope aumentando a resistência térmica, e mantendo o envelope isolado termicamente.